sábado, 27 de outubro de 2012

Toledo, o Encantador

 
Com a mais transparente de todas as peles
Era panorâmica a tristeza que o embalava nas noites de sábado
O curioso é que isso era imitado pelos outros dias da sua movimentadíssima semana.

Toledo não era qualquer um.
Também nenhum queria sê-lo
Com seu título de nobreza impusera respeito aos demais
Era o senhor dos foras.
Desescolhido por todos os cupidos existentes
Tratou de se preparar, pois algo lá na frente poderia dar certo
E deu...
Errado como sempre.

Duque das incertezas ele inspirava qualquer um
Afinal de contas, atingir proficiência máxima em nãos, era o que há
Cansado de irradiar sentimento por vias cardiológicas
Tratou de usar um pouco mais, a mente em suas próximas conquistas.

Fisicamente se preparou tornando-se um lutador de corpo inimaginável.
Seus dentes brilhavam com o mais caro dos cremes dentais
Já seus olhos, refletiam o azul mais azulado que podia haver

Sem contar com os cabelos penteados “a la príncipe” que ele possuía.
Sem pestanejar, ainda juntou todo seu carisma e o colocou numa mala
Toda oca, esta foi entregue à sua amada da vez.
Vale ressaltar que antes da entrega, percebendo a pequeneza da mala
Nosso Visconde dos encantamentos se jogou lá dentro
Era peso que ele queria.

Se tivesse sido via correio, tal pacote voltaria ao remetente
Caso tivesse ido por email, ah, este seria inválido
Sua perecível mala de si mesmo estava com os dias contados

Mas nada de tragédia
Isso era comum na vida do Toledo.

Mais um adverbio de negação para sua coleção