Chega em casa; abre a geladeira; come tudo que encontra; vai pra sala; senta-se no sofá, fecha a geladeira; encontra um biscoito ainda não comido totalmente; volta pra sala; concentra-se e começa a escrever.
E o texto de hoje é...
Ok, ok... é uma crônica! Desde já, preparem-se: daqui pra frente vou berrar e espernear como o Jabor. “Oh, Senhor”, resmunga o encurralado leitor (que na verdade nem existe ainda).
Título: Crônica
Palavra, vírgula, palavra...
Não, não. Na verdade esse título não condiz com a história: aquela da velhinha que sofre de doença crônica. “Oh dó”, balbucia o triste e encurralado leitor”.
Título: Doença Crônica
Palavra, vírgula, palavra, ponto de seguimento...
Alto lá! Não é nada disso! Nem crônica, tampouco doença crônica. Tudo não passa de uma história cômica, com início, meio e fim. “Que perda de tempo”, pensa o triste, encurralado e agora pensativo leitor.
Título: História Cômica
Palavra, vírgula, palavra, ponto de seguimento, parágrafo...
Que previsível! Estrelato literário escrevendo historinhas cômicas? Impossible! Falta originalidade. “Neologismos onde estão vocês”, se questiona o leitor já cheio de adjetivos.
Título: História Mômbida!
Palavra, vírgula, palavra, ponto de seguimento, parágrafo, ponto final.