quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sua Luz

Sentado à beira do fim da vida
O pobre homem lastimava
O quanto foi insossa tal existência

Pedrinhas despretensiosas no lago
Afundavam todas as memórias boas que ele ainda tinha

E tudo não era de agora
O declive ascendia a cada passo mal dado

Seus buracos colecionados no decorrer da vida
Tornaram-se o precipício amedrontador de hoje

Várias foram as chances dadas em forma de Luz
Diversos foram os “nãos” em tons de rejeição a qualquer Ajuda
...Divina, Celestial e Maternal.

A verdade é que suas mãos nunca foram bem usadas
Suas palmas nunca se conheceram
Sua Luz nunca foi acesa
Seu coração, irrigado por si.

Aquele que lhe deu as mãos e o coração
Nunca lhe negou a Luz
Sempre lhe procurou, lhe acenou, lhe sorriu
Mas você sempre apagava qualquer oportunidade

E agora,
O que fazer na escuridão de seus pensamentos?
Se há algum espaço para mudanças...
Uma lacuna de arrependimento...
Aproveite.

Pois qualquer fagulha de verdade pode incandescer um coração gélido
Uma centelha de amor pode sim, iluminar qualquer escuridão
Qualquer crença do bem pode aproximar as palmas de sua mão em tom de oração   
A Luz sempre estará acesa
Ilumine-se

Em pé à beira do recomeço da vida
O feliz homem sorria
Diante de tão deliciosa existência



4 comentários:

  1. Pra falar a verdade??
    Foi, eu acho, o melhor texto q vc postou robin.
    Cada vez melhor
    parabéns mesmo!
    bjo
    Ass. Bat

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  2. A Luz sempre estará acesa.
    Precisa acender para ascender.

    Parabéns, Thiago! Lindo poema!

    Abraço :)

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  3. 'You know I'm such a fool for you'
    O melhor... e mereceu um post no meu FB.
    Ludi Dattoli

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  4. Tive que ler de novo... definitivamente é o meu favorito!
    Ludi

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