sábado, 25 de julho de 2015

Artista sem eixo
Coitado, puro desejo
Sem noção, sem freio
Verdadeiro artista, será?!
Só destempero
Temperado pelo tempo
Que passa deixando marcas
Que marcam sua face
Não só com máscaras
Quem artista inventa ser
Deveria como cobra, um antídoto ter
Pra que dessa vida bagunçada
Arrume-se tempo e encontre a estrada
Que leve não só a si, mas seus personagens...
Figurinos, adereços, textos, rubricas, aplausos
e um mundo, um monte, uma selva de beijos


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