Enquanto te beijava, sonhava.
Te preenchia, te emoldurava
Também te pertencia enquanto metáfora
Se escondo o óbvio, garoto
Por não saber o que sinto
- Não é culpa minha
Sussurrava risonho o destino
Se te pertenço sem saber
Como haveria algo entre nós acontecer
Se um dia o realismo – que não seja fantástico – nos descrever
Quem sabe daí então haverei de me perder
E finalmente me encontrar nua e sua
em você.
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